Acompanhamento psiquiátrico especializado
Essencial para identificar causas e tratar a condição.
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento, de causa multifatorial (fatores genéticos, biológicos e ambientais).
Caracteriza-se por desatenção, hiperatividade e impulsividade, que ocorrem isoladamente ou em associação. Os comportamentos tornam-se sintomas em função da intensidade, da frequência (presentes na maior parte do tempo) e das repercussões funcionais, gerando prejuízos ao indivíduo.
A manifestação do TDAH ocorre, normalmente, desde os primeiros anos de vida.
Estima-se que ele ocorre em 3 a 8% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo. Em mais da metade dos casos, o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta.
Essencial para identificar causas e tratar a condição.
Escuta empática para entender todas as necessidades do paciente.
O psiquiatra é fundamental para realizar a sua avaliação completa, determinando o diagnóstico preciso e um tratamento altamente individualizado. Conte comigo!
FAQ
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento, de causa multifatorial (fatores genéticos, biológicos e ambientais). Caracteriza-se por desatenção, hiperatividade e impulsividade, que ocorrem isoladamente ou em associação.
Os comportamentos tornam-se sintomas em função da intensidade, da frequência (presentes na maior parte do tempo) e das repercussões funcionais, gerando prejuízos ao indivíduo. A manifestação do TDAH ocorre, normalmente, desde os primeiros anos de vida.
O TDAH é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. A prevalência é de 3 a 8% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado.
Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta.
O TDAH se caracteriza por desatenção, hiperatividade e impulsividade, que ocorrem isoladamente ou em associação.
1) Predominantemente hiperativo/impulsivo
2) Predominantemente desatento
3) Combinado (Desatento e hiperativo/impulsivo)
A desatenção pode aparecer como dificuldade para manter-se engajado numa tarefa ou concluí-la, ouvir ordens, desorganização, tendência à distração, esquecimentos de compromissos ou objetos. Manifesta-se também por procrastinação e má administração do tempo (tendem a superestimar o tempo disponível).
A hiperatividade manifesta-se como dificuldade de ficar parado quando este é o comportamento esperado e, em adolescentes, é comum o sentimento de inquietude.
A impulsividade, por sua vez, aparece como dificuldade para esperar a sua vez, para atravessar a rua de forma segura e, ainda, como respostas muito rápidas e pouco elaboradas em conversas ou testes.
Esses sintomas são influenciados por ambiente, grau de motivação do indivíduo e da idade: ambientes mais estruturados e com regras explícitas reduzem sua manifestação; tarefas divertidas, prazerosas e com recompensas rápidas favorecem a sustentação da atenção.
O TDAH na infância, em geral, associa-se a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua” e geralmente “estabanadas” e como se fosse “ligadas por um motor” (isto é, não ficam quietas por muito tempo).
Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas. AS meninas exibem com mais frequência a apresentação predominantemente desatenta do TDAH, enquanto os pais e profissionais esperam ver a apresentação predominantemente hiperativa-impulsiva vista com mais frequência nos meninos.
Além da desatenção, hiperatividade impulsividade o TDAH costuma apresentar:
- Baixa inibição,
- Baixo autocontrole
- Problemas com funções executivas - aquelas habilidade mentais que nos permitem regular nosso próprio comportamento.
Essas 3 condições estão inter-relacionadas. A baixa inibição conduz a baixo autocontrole, e problemas com as funções executivas podem produzir diferentes problemas de autocontrole.
Exemplos de baixa inibição:
- "Acho difícil tolerar esperar, sou impaciente."
- "Tomo decisões impulsivamente."
- "Faço comentários sem pensar."
- "Tenho dificuldade para interromper minhas atividades ou reprimir meu comportamento quando deveria fazê-lo".
Exemplos de baixo autocontrole:
- "Pareço não conseguir esperar por uma recompensa ou adiar fazer coisas que são vantajosas agora para trabalhar visando um objetivo posterior."
- "Tenho tendência a fazer as coisas sem considerar as consequências de fazê-las."
- "Tenho tendência a sair do trabalho mais cedo, se ele é entediante, ou para fazer algo mais divertido".
- "Dou início a um projeto ou tarefa sem ler ou ouvir com atenção as instruções".
Exemplos de problemas com as funções executivas:
- "Tenho pouca noção do tempo"
- "Esqueço de fazer as coisas que deveria".
- "Sou incapaz de entender o que leio tão bem quanto pederia; tenho de reler as cosias para entender seu significado."
- "Fico frustrado ou chateado facilmente"
- "Sou desorganizado - minha vida e minhas coisas parecem em constante desordem."
- "Tenho dificuldade para planejar e atingir os objetivos que defino para mim mesmo ou para executar tarefas que concordo em fazer para os outros."
O TDAH em adultos não é simplesmente um transtorno trivial da atenção. Em vez disso, é um problema relacionado com a capacidade de organizar o comportamento ao longo do tempo para se preparar para o futuro. Costuma causar dificuldades em 5 áreas principais:
1- Baixo autogerenciamento em relação ao tempo, ao planejamento e aos objetivos
2- Baixa auto-organização, resolução de problemas e memória de curto prazo
3- Baixa autodisciplina
4- Baixa automotivação
5- Baixa autorregulação emocional
Essas 5 áreas permeiam por quase tudo o que precisa fazer diariamente. Interfere seriamente na educação; relacionamentos sociais, incluindo relações amorosas, casamento ou convívio com parceiro; gerenciamento de finanças; dirigir carro; criar filhos; rotina; planejamento e desempenho no trabalho. Esses problemas costumam dificultar de tomar medidas de saúde preventivas e adotar um estilo devida que promova bem-estar geral a longo prazo.
As dificuldades nessas 5 áreas somam-se a um excepcional transtorno da autorregulação que resulta em falta de visão do futuro. E essa, é uma receita para diversos prejuízos nas principais atividades da vida diária.
Problemas que acontecem com maior frequência em portadores de TDAH
- Maior incidência de acidentes. Acarretando, aumento na taxa de mortalidade
- Maior incidência de desemprego
- Maior incidência de divórcio
- Menos anos de escolaridades completados
- Maior frequência de acidentes com veículos
- Maior incidência de abuso de álcool e drogas
- Maior incidência de depressão e ansiedade
- Maior incidência de obesidade
- Maior incidência de suicídio
Em alguns casos, o comprometimento da vida diária não é evidente num contato mais superficial. Apenas quando conversamos com o indivíduo acerca de suas relações interpessoais e de sua vida profissional é que percebemos sintomas típicos do TDAH e o quanto eles interferiram na vida do indivíduo. Em geral, são pessoas que têm muitas outras habilidades e uma capacidade intelectual que permite “driblar” o TDAH em várias situações e durante algum tempo, mas não em muitas delas e nem o tempo todo.
O TDAH tem origem multifatorial, envolvendo fatores genéticos, biológicos e ambientais. Tem alta herdabilidade (importante relação com a genética).
Alguns fatores gestacionais e ambientais perinatais já foram relacionados com aumento de risco para o desenvolvimento do TDAH:
- Uso de álcool e/ou tabaco durante a gestação
- Baixo peso ao nascer
- Parto prematuro
- Exposição a substâncias com potencial nocivo (exemplo: pesticidas)
Da mesma forma que múltiplos achados genéticos, gestacionais e perinatais parecem exercer influência sobre vulnerabilidade e risco para desenvolvimento de TDAH, os achados sobre impacto do ambiente na expressão do transtorno também são múltiplos e muito diversos. Presença de transtornos mentais em familiares, práticas familiares inadequadas e graves situações de conflito familiar podem ter influência sobre a expressão, a gravidade e o comprometimento do TDAH.
Pesquisas mostram diferenças significativas na estrutura e no funcionamento do cérebro de pessoas com TDAH, particularmente nas áreas do hemisfério direito, no córtex pré-frontal, gânglios da base, corpo caloso e cerebelo.
Os portadores de TDAH parecem ter alterações na região frontal e nas suas conexões com o restante do cérebro:
- A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e, é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou impedir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
- O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Após o diagnóstico do TDAH, o paciente necessita de alguma forma de intervenção, e a maioria vai precisar de tratamento por um período relativamente longo.
Antes de iniciar o tratamento medicamentoso, é importante que tanto o médico quanto o paciente e familiares tenham um bom entendimento a respeito do transtorno.
O tratamento do TDAH é multimodal, incluindo múltiplas abordagens, cada uma direcionada para um aspecto do transtorno, como sintomas, padrões comportamentais, comorbidades e situações familiares, acadêmicas e de trabalho envolvidas.
Tratar o TDAH pode ser uma tarefa complexa, e uma boa comunicação com paciente, família e outros profissionais aliados enriquece grandemente o tratamento.
O tipo de tratamento vai depender da idade do paciente. Para escolares (6 a 11 anos), adolescentes (12 a 18 anos) e adultos, recomenda-se tratamento medicamentoso, associado a intervenções psicoterápicas.
A terapia comportamental foca em modificar os ambientes físico e social para promover mudanças de comportamento. O treinamento parental visa a desenvolver habilidades nos familiares para modificar o comportamento do paciente.
O TDAH pode manifestar de diversas formas, o registro objetivo e individualizado dos déficits funcionais do indivíduo deve ser realizado em consultas regulares. É necessário elencar os objetivos do tratamento e entender as expectativas de cada paciente.
A intervenção terapêutica deverá ser construída a partir de uma história clínica detalhada que defina corretamente tanto o diagnóstico de TDAH quanto o das possíveis comorbidades.
O uso de medicamentos psicoestimulantes ( disponíveis no Brasil são lisdexanfetamina e metilfenidato) é definido como tratamento de primeira linha (melhor opção de tratamento) para os sintomas nucleares do TDAH, independente da faixa etária do paciente.
A escolha do psicoestimulante deve levar em consideração fatores como:
- Tempo total de ação do medicamento
- Perfil de efeitos colaterais
- Diagnóstico e comorbidades
- Rotinas e demandas exemplificadas pelo paciente em sua história clínica
- Disponibilidade de medicação
Embora existam particularidades nos mecanismos de ação dos diversos psicoestimulantes, eles potencializam as transmissões de noradrenalina e de dopamina. Seus efeitos adversos mais comuns incluem redução do apetite, alterações do sono, cefaleia e alterações do humor.
Os psicoestimulantes são mais eficazes quando comparados aos não estimulantes indicados para o tratamento do TDAH (exemplos: atomoxetina e guanfacina). Medicamentos não estimulantes podem ser utilizados como tratamento de segunda linha.
O psiquiatra é quem fornece avaliação clínica especializada, diagnóstico e gerenciamento de sintomas. A partir disso, ele pode realizar uma avaliação abrangente para diferenciar o TDAH de outras condições e determinar a melhor abordagem de tratamento.
Além disso, o psiquiatra é responsável por prescrever medicamentos, como estimulantes ou não estimulantes, quando apropriado, monitorando de perto os efeitos colaterais e ajustando as doses conforme necessário. Ele também desempenha um papel importante no suporte psicossocial, oferecendo aconselhamento e orientações aos pacientes e suas famílias sobre estratégias comportamentais eficazes.
O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é o mais comum entre crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Estima-se que ele ocorra em 3 a 8% das crianças, em diferentes partes do globo.
Em mais da metade dos casos, o transtorno segue na vida adulta, mas com sintomas mais brandos. Existem ainda muitos tabus em relação ao TDAH. É importante desmistificar cada um deles para que os portadores possam viver com uma qualidade de vida melhor.
Pensando nisso, o Dr. Marco Túlio, Psiquiatra em Brasília especializado em TDAH, preparou esse conteúdo exclusivo para quebrar estigmas relacionados à condição.
Acompanhe a leitura e confira!
O TDAH é um distúrbio neurobiológico caracterizado por dificuldades persistentes em manter a atenção, controlar impulsos e regular o nível de atividade. Geralmente diagnosticado na infância, o transtorno pode persistir até a idade adulta.
De acordo com o DSM-5, manual de classificação das doenças mentais, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade pode ser classificado em três tipos:
TDAH com predominância de sintomas de desatenção.
TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade.
TDAH combinado.
As pessoas que têm essa condição podem desenvolver simultaneamente outros problemas de ordem psiquiátrica, como ansiedade e depressão.
As causas do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são multifatoriais e envolvem uma interação complexa entre fatores genéticos, neurobiológicos e ambientais.
Estudos familiares e de gêmeos sugerem uma forte predisposição genética para o TDAH. Múltiplos genes estão associados à condição, o que afeta neurotransmissores como dopamina e norepinefrina, essenciais no controle de impulsos, atenção e regulação do humor.
Além dos fatores genéticos, aspectos neurobiológicos também exercem influência. Anormalidades em áreas do cérebro responsáveis pelo controle da atenção e do movimento foram identificadas em estudos de neuroimagem.
A exposição pré-natal a substâncias como o tabaco e o álcool, a prematuridade e as complicações durante o parto também foram associadas ao aumento do risco de TDAH. Fatores ambientais, como exposição a toxinas, dieta e estresse familiar, também podem impactar a expressão dos genes associados ao TDAH.
É importante destacar que o TDAH não é causado por má educação, falta de disciplina ou fatores sociais isolados. A compreensão desses fatores complexos é crucial para um diagnóstico preciso e o desenvolvimento de estratégias de intervenção eficazes e que rompem estereótipos.
O TDAH se caracteriza por desatenção, hiperatividade e impulsividade, que ocorrem isoladamente ou em associação.
Tipos de TDAH
1) Predominantemente hiperativo/impulsivo
2) Predominantemente desatento
3) Combinado (Desatento e hiperativo/impulsivo)
A desatenção pode aparecer como dificuldade para manter-se engajado numa tarefa ou concluí-la, ouvir ordens, desorganização, tendência à distração, esquecimentos de compromissos ou objetos. Manifesta-se também por procrastinação e má administração do tempo (tendem a superestimar o tempo disponível).
A hiperatividade manifesta-se como dificuldade de ficar parado quando este é o comportamento esperado e, em adolescentes, é comum o sentimento de inquietude.
A impulsividade, por sua vez, aparece como dificuldade para esperar a sua vez, para atravessar a rua de forma segura e, ainda, como respostas muito rápidas e pouco elaboradas em conversas ou testes.
Esses sintomas são influenciados por ambiente, grau de motivação do indivíduo e da idade: ambientes mais estruturados e com regras explícitas reduzem sua manifestação; tarefas divertidas, prazerosas e com recompensas rápidas favorecem a sustentação da atenção.
O TDAH na infância, em geral, associa-se a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua” e geralmente “estabanadas” e como se fosse “ligadas por um motor” (isto é, não ficam quietas por muito tempo).
Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas. AS meninas exibem com mais frequência a apresentação predominantemente desatenta do TDAH, enquanto os pais e profissionais esperam ver a apresentação predominantemente hiperativa-impulsiva vista com mais frequência nos meninos.
Além da desatenção, hiperatividade impulsividade o TDAH costuma apresentar:
- Baixa inibição,
- Baixo autocontrole
- Problemas com funções executivas - aquelas habilidade mentais que nos permitem regular nosso próprio comportamento.
Essas 3 condições estão inter-relacionadas. A baixa inibição conduz a baixo autocontrole, e problemas com as funções executivas podem produzir diferentes problemas de autocontrole.
Exemplos de baixa inibição:
- "Acho difícil tolerar esperar, sou impaciente."
- "Tomo decisões impulsivamente."
- "Faço comentários sem pensar."
- "Tenho dificuldade para interromper minhas atividades ou reprimir meu comportamento quando deveria fazê-lo".
Exemplos de baixo autocontrole:
- "Pareço não conseguir esperar por uma recompensa ou adiar fazer coisas que são vantajosas agora para trabalhar visando um objetivo posterior."
- "Tenho tendência a fazer as coisas sem considerar as consequências de fazê-las."
- "Tenho tendência a sair do trabalho mais cedo, se ele é entediante, ou para fazer algo mais divertido".
- "Dou início a um projeto ou tarefa sem ler ou ouvir com atenção as instruções".
Exemplos de problemas com as funções executivas:
- "Tenho pouca noção do tempo"
- "Esqueço de fazer as coisas que deveria".
- "Sou incapaz de entender o que leio tão bem quanto pederia; tenho de reler as cosias para entender seu significado."
- "Fico frustrado ou chateado facilmente"
- "Sou desorganizado - minha vida e minhas coisas parecem em constante desordem."
- "Tenho dificuldade para planejar e atingir os objetivos que defino para mim mesmo ou para executar tarefas que concordo em fazer para os outros."
O diagnóstico do TDAH é complexo e requer uma avaliação abrangente por profissionais de saúde qualificados, como o psiquiatra. Não há um teste único para diagnosticar o TDAH. Para isso, os clínicos utilizam critérios estabelecidos no DSM-5.
A avaliação inclui uma análise detalhada dos seguintes fatores:
Sintomas, histórico médico, comportamento observado em diferentes ambientes e a exclusão de outras condições médicas semelhantes aos sintomas do TDAH.
A colaboração entre pais, professores e profissionais de saúde é fundamental para fornecer informações abrangentes sobre o comportamento do indivíduo. Testes psicométricos, escalas de avaliação de comportamento e entrevistas podem ser usados para coletar dados.
O diagnóstico preciso é essencial para orientar um plano de tratamento individualizado, que pode incluir intervenções comportamentais, suporte educacional, psicoeducação e medicação. O processo de diagnóstico visa compreender os desafios específicos enfrentados pelo indivíduo e desenvolver estratégias eficazes para melhorar sua qualidade de vida.
Sim, o TDAH tem tratamento! A abordagem geralmente envolve uma combinação de intervenções comportamentais, psicoeducacionais e medicamentosas.
O diagnóstico e a prescrição do tratamento por um psiquiatra especializado em TDAH, como o Dr. Marco Túlio, referência em Psiquiatria no Distrito Federal, faz toda a diferença. Dessa forma, o paciente recebe um acompanhamento altamente individualizado para as suas necessidades.
Após o diagnóstico do TDAH, o paciente necessita de alguma forma de intervenção, e a maioria vai precisar de tratamento por um período relativamente longo. Antes de iniciar o tratamento medicamentoso, é importante que tanto o médico quanto o paciente e familiares tenham um bom entendimento a respeito do transtorno.
O tratamento do TDAH é multimodal, incluindo múltiplas abordagens, cada uma direcionada para um aspecto do transtorno, como sintomas, padrões comportamentais, comorbidades e situações familiares, acadêmicas e de trabalho envolvidas.
Tratar o TDAH pode ser uma tarefa complexa, e uma boa comunicação com paciente, família e outros profissionais aliados enriquece grandemente o tratamento.
O tipo de tratamento vai depender da idade do paciente. Para escolares (6 a 11 anos), adolescentes (12 a 18 anos) e adultos, recomenda-se tratamento medicamentoso, associado a intervenções psicoterápicas.
A terapia comportamental foca em modificar os ambientes físico e social para promover mudanças de comportamento. O treinamento parental visa a desenvolver habilidades nos familiares para modificar o comportamento do paciente.
O TDAH pode manifestar de diversas formas, o registro objetivo e individualizado dos déficits funcionais do indivíduo deve ser realizado em consultas regulares. É necessário elencar os objetivos do tratamento e entender as expectativas de cada paciente.
A intervenção terapêutica deverá ser construída a partir de uma história clínica detalhada que defina corretamente tanto o diagnóstico de TDAH quanto o das possíveis comorbidades.
O uso de medicamentos psicoestimulantes ( disponíveis no Brasil são lisdexanfetamina e metilfenidato) é definido como tratamento de primeira linha (melhor opção de tratamento) para os sintomas nucleares do TDAH, independente da faixa etária do paciente.
A escolha do psicoestimulante deve levar em consideração fatores como:
Tempo total de ação do medicamento.
Perfil de efeitos colaterais.
Diagnóstico e comorbidades.
Rotinas e demandas exemplificadas pelo paciente em sua história clínica.
Disponibilidade de medicação.
Embora existam particularidades nos mecanismos de ação dos diversos psicoestimulantes, eles potencializam as transmissões de noradrenalina e de dopamina. Seus efeitos adversos mais comuns incluem redução do apetite, alterações do sono, cefaleia e alterações do humor.
Os psicoestimulantes são mais eficazes quando comparados aos não estimulantes indicados para o tratamento do TDAH (exemplos: atomoxetina e guanfacina). Medicamentos não estimulantes podem ser utilizados como tratamento de segunda linha.
O TDAH em adultos não é simplesmente um transtorno trivial da atenção. Em vez disso, é um problema relacionado com a capacidade de organizar o comportamento ao longo do tempo para se preparar para o futuro. Costuma causar dificuldades em 5 áreas principais:
1- Baixo autogerenciamento em relação ao tempo, ao planejamento e aos objetivos.
2- Baixa auto-organização, resolução de problemas e memória de curto prazo.
3- Baixa autodisciplina.
4- Baixa automotivação.
5- Baixa autorregulação emocional.
Essas 5 áreas permeiam por quase tudo o que precisa fazer diariamente. Interfere seriamente na educação; relacionamentos sociais, incluindo relações amorosas, casamento ou convívio com parceiro; gerenciamento de finanças; dirigir carro; criar filhos; rotina; planejamento e desempenho no trabalho. Esses problemas costumam dificultar de tomar medidas de saúde preventivas e adotar um estilo devida que promova bem-estar geral a longo prazo.
As dificuldades nessas 5 áreas somam-se a um excepcional transtorno da autorregulação que resulta em falta de visão do futuro. E essa, é uma receita para diversos prejuízos nas principais atividades da vida diária.
Problemas que acontecem com maior frequência em portadores de TDAH
- Maior incidência de acidentes. Acarretando, assim, aumento na taxa de mortalidade.
- Maior incidência de desemprego.
- Maior incidência de divórcio.
- Menos anos de escolaridades completados.
- Maior frequência de acidentes com veículos.
- Maior incidência de abuso de álcool e drogas.
- Maior incidência de depressão e ansiedade.
- Maior incidência de obesidade.
- Maior incidência de suicídio.
Em alguns casos, o comprometimento da vida diária não é evidente num contato mais superficial. Apenas quando conversamos com o indivíduo acerca de suas relações interpessoais e de sua vida profissional é que percebemos sintomas típicos do TDAH e o quanto eles interferiram na vida do indivíduo. Em geral, são pessoas que têm muitas outras habilidades e uma capacidade intelectual que permite “driblar” o TDAH em várias situações e durante algum tempo, mas não em muitas delas e nem o tempo todo.
Se existe suspeita de que seu filho tem TDAH ou de que a condição começou a se manifestar em você, procure ajuda do psiquiatra. Ele é o profissional de saúde capacitado para diagnosticar e tratar corretamente.
Com o Dr. Marco Túlio, Psiquiatra em Brasília experiente no tratamento do TDAH, é possível contar com um atendimento humanizado e que compreende toda a sua história. Em ambiente acolhedor, sinta-se à vontade para se expressar.
Agende agora sua consulta com o Dr. Marco Túlio, Psiquiatra no Distrito Federal!